Para aliviar o stress e a pressão do cotidiano atual e nos dar a sensação de felicidade, a solução é alimentar a Vida Religiosa |
Não foram apenas os homens que entraram em crise quanto ao seu papel Neste Mundo de Meu Deus. Se perderam a função de único provedor financeiro e tiveram o machismo abalado com as inúmeras iniciativas femininas (incluindo no Poder Público: vide a nossa primeira presidenta do Brasil, recém-eleita), as mulheres por seu turno se sobrecarregaram com as funções de: prover, resolver (quase todos os) "pepinos", convidar o "cara" pra sair, etc.
Com a revolução sexual dos anos 1960* e a emancipação feminina do lar, os dois gêneros ganharam e perderam.
Não faz tanto tempo assim (meados dos anos 1990) e uma famosa série da Rede Globo de Televisão, a Comédia da Vida Privada, baseada na obra homônima do escritor brasileiro Luís Fernando Veríssimo, mostrou em um dos episódios a personagem da atriz Marieta Severo tentando simular um ataque do coração - a fim de evitar que o filho, interpretado pelo ator Murilo Benício, viajasse aos Estados Unidos. A "cunhada" tentava trazê-la para a realidade: "Dona Regina, mulher não morre de enfarto...".
Hoje, no século XXI, morre.
E eis-nos aqui, mulheres, suscetíveis a doenças que antes acometiam apenas os homens.
Eis-nos aqui com jornada diária dupla (escritório e casa) ou tripla (escritório, casa, filhos). Eis-nos aqui lidando com questões que nossas avós, bisavós, trisavós não encararam: competição, stress, corre-corre, consumo desenfreado, pressão para viver esta vida insana de afazeres e ainda ter o corpo e o rosto mais lindos, joviais, esticados e repuxados possíveis. Uma aparência fresca, "segura e natural" (nome de um antigo absorvente). E, importantíssimo, dispostas para o amor - lê-se: sexo.
O resultado desta matemática: stress + pressão = depressão.
Diante dessa (novíssima) realidade, que tem cerca de 40 ou 50 anos no máximo, fica a pergunta: como manter-se feliz? G. Alexander Ross, do Instituto de Ciências Psicológicas, em Arlington, nos Estados Unidos, encontrou a resposta. Divulgado nesta sexta-feira pela agência de notícias internacional Zenit, seu estudo sustenta que o segredo para as mulheres conservarem a felicidade é... Frequentar a igreja.
The picture shows us the vision that a few Breton women create after hearing the sermon during a mass - 1888 - Paul Gauguin |
Conforme o resumo de sua pesquisa, que abrangeu o período de 1972 ao ano de 2008, G. Alexander Ross repetiu os achados de dois outros estudiosos, Stevenson e Wolfers, publicados em 2009, de que houve um declínio geral na sensação de felicidade das mulheres norte-americanas durante esses 36 anos.
Examinando o impacto da assiduidade à igreja nessa tendência, Ross descobriu duas coisas.
A primeira, que parte da queda na sensação feminina de felicidade se deveu à redução das idas à igreja. A segunda, que aquelas mulheres que se mantiveram assíduas à igreja ficaram menos expostas às diversas forças que causam o declínio na felicidade. Em outros termos: a regularidade e constância da vida religiosa protegeram este grupo de mulheres da incidência negativa dos fatores enumerados acima: stress, pressão, etc.
Para o pesquisador, segundo a agência Zenit, a "influência estabilizadora de uma visita regular à igreja" beneficia as mulheres. Dá o que pensar, não é mesmo?
Fico por aqui. Não, sem antes deixar com você a pergunta: com que frequência tem participado da Santa Missa? Não é hora de recuperar aquele ardor inicial e retornar à confissão e à Eucaristia? Antes mesmo dessa pesquisa, eu já suspeitava que fortalecer a fé (e não apenas dizer que a tem e ficar em casa sem fazer nada a respeito) é uma solução bonita para o alívio de todas as nossas dores. Saúde e Paz!!
Fotografia de Vassil |
P.S. Você pode acessar a notícia da agência Zenit aqui: Mulheres que frequentam Igreja são mais felizes.
P.S.2 *Para saber mais:
1) A emancipação feminina e a revolução sexual no mundo, site Conexão Professor;
2) A grande esperança da revolução sexual não se deu - Entrevista com Mario Corso, site amai-vos;
3) A revolução sexual, Padre Cleidimar;
4) VOCÊ SABE O QUE É A REVOLUÇÃO SEXUAL?, Professor Felipe Aquino.
Imagem no início do Post: As Três Mulheres na Igreja (1881), Wilhelm Maria Hubertus Leibl - Fonte: The Yorck Project 10.000 Meisterwerke der Malerei.
~Ana Paula~A Católica