30 de setembro de 2010

Desabafo contra uma empresa ruim

Tá vendo essa fruta no meio da neve? Sou eu! Não gosto do frio. Brrrrr
Meu marido e eu vamos contratar outra empresa:
aquela que insiste na TV pra sairmos do frio da Sibéria!

Cortei o cabelo com a tesoura da cozinha. Adorei o comentário do meu marido: “Você está louca! Vou ligar pra sua mãe, que estou com medo de você...”. Ora: meu cabelo estava me incomodando, dando um trabalhão pra pentear depois do banho. Tec. Tec. Tec. Cortei. Cabelo curto: um problema a menos.

Porque há vários outros. Por exemplo: tô sem Internet...

... Uma pausa: a empresa "levou" dez dias para vir ao meu novo endereço reinstalar a conexão. Só que, no dia marcado, não apareceu! Fico me perguntando por que empresas desse tipo tratam o cliente dessa forma, como se fossem as únicas no mercado, como se não houvesse concorrência. Um absurdo.

DEZ DIAS!... E olhe que me mudei para um endereço no mesmo bairro.

O problema dessa empresa já começa na contratação do pessoal do “Telemarketing”. Uma vez (eu nem sonhava em me mudar ainda), telefonei devido à insistente mensagem que aparecia na tela da TV quando a ligávamos: “Sinal Não Localizado”.

Uma das pessoas que me atenderam – e houve N telefonemas meus e do meu marido reportando esse problema - foi um rapaz com a dicção péssima. Sério.

Não é exagero meu: ele falava tão depressa, embolando a última sílaba da palavra anterior na primeira e segunda sílabas da seguinte, que eu não entendia nada. Nada mesmo. Pedia para ele repetir tudo e insistia: “Senhor, fale pausadamente. O senhor fala muito depressa!”. Depois: “Olhe, desisto. Não estou entendendo nada. Fale com o meu marido”. Quando finalmente o telefonema terminou, Farney emendou: “Também não entendi nada!...”.

Que tipo de empresa contrata um rapaz que não sabe falar direito para, justamente, falar com o público??

Quando definimos o novo endereço, novo telefonema para marcar a reinstalação da conexão. O rapaz com quem meu marido conversou garantiu que não havia “cabeamento” na nossa rua. Em outras palavras: ele assegurou que a empresa não atendia a nossa região!

Putz. Farney insistiu e o atendente incompetente falou: “Dentro de 48 horas, o senhor estará recebendo um telefonema confirmando se há ou não cabeamento na rua”.

E cadê o telefonema? Cadê? Terminado o prazo de dois dias, a mulher que atendeu à nova ligação do meu marido não titubeou em confirmar a existência do cabeamento. “Ué, tem mesmo??...”, Farney perguntou meio incrédulo. “Claro, senhor”, a atendente respondeu. Meu Deus! Além de contratar gente que não sabe falar, a tal empresa contrata gente que não sabe consultar no computador onde ela tem ou não cabeamento!... Que lixo.

Resultado: fooora. Cancelamos o contrato. Êta empresa ruim.

Só ter uma data para reinstalar a conexão DEZ DIAS depois da nossa mudança (como se tivéssemos nos mudado de BH pra Belém do Pará) e, ainda assim, não aparecer no dia combinado – e olhe que meu marido deu uns três telefonemas, alertando que estavam “demorando a chegar” –, nem mesmo se dignar a dar uma ligação pedindo desculpas pela ausência e explicando o que houve, é coisa de empresa de fundo de quintal (sem ofender os quintais, onde flores, frutinhas e hortinhas crescem e crianças brincam).

Enfim...

A atualização diária do Blog está comprometida por causa da tal empresa. Você deve estar curioso pra saber o nome dela, certo? Se leu o texto até aqui, merece uma dica: digamos que ele remete a uma saudação que damos a alguém quando o encontramos... Pronto. Desabafei.

Agora, nossa intenção é contratar os serviços da concorrente, cuja propaganda na TV nos pede para “sair da Sibéria”. Que ironia: é lá, justamente naquele gelo, naquela distância, que me sinto. É lá que estou, já que não posso publicar diariamente no Blog!!!

Vou ficando por aqui. Agradeço a sua atenção. Volte Sempre! Saúde e Paz!!


~Ana Paula~A Católica
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