Pela segunda vez, A CATÓLICA visita a exposição Esplendores do Vaticano em São Paulo (BRASIL) e conta, para você, as suas novas impressões sobre o evento (Imagem: Fotografia de Ana Paula~A Católica - acatolica.blogspot.com) |
Fotografia de Ana Paula~A Católica (acatolica.blogspot.com) |
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Aconteceu. Pensei que a estupenda exposição Esplendores do Vaticano ficaria no Brasil até 23 de dezembro de 2012 - conforme divulgado -, porém seu sucesso entre o público brasileiro levou a organização a estendê-la até 31 de março de 2013. Sorte minha. E sorte sua, caro internauta d'A Católica, caso pretenda visitá-la, mas ainda não o fez.
Aconteceu nesse 29 de dezembro a minha segunda visita aos tesouros do Vaticano.
Na minha primeira visita - sobre a qual falei no Post ... E o Vaticano está entre nós -, permaneci mais de 4 horas dentro da OCA do Parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo (BRASIL), que abriga o evento. É muita, muita, muita coisa para se ver e ler. Desta vez, fiquei mais de 5 horas - isto mesmo: 5 horas de pé andando pelos corredores, maravilhada com as obras de arte, contemplando peça por peça e texto por texto.
Faço o tipo "visitante caxias" e não só leio todas as explicações que acompanham todos os objetos expostos, como faço questão de anotar muitas delas. Algumas, dividi com você no Post ao qual me referi acima: ... E o Vaticano está entre nós. Outras, pretendo compartilhar com você ao longo desta nova postagem do Blog A Católica.
Minha intenção é instigá-lo a ir pessoalmente à capital paulista, a fim de ver por si mesmo as belezas às quais elas se referem e que tanto me encantaram. Esplendores do Vaticano é imperdível. Se não resistir e for possível ir à OCA, eis as minhas 5 dicas:
1) Vá com bastante tempo.
Até as 19h a bilheteria está aberta, todavia (e isto é muito importante) o visitante só pode permanecer na exposição até as 20h. Ou seja: quem comprou a entrada às 19h só vai ter uma hora para ver tudo - o que é impossível. Quando terminei a minha segunda visita e fui à lanchonete comer alguma coisinha, vi várias pessoas adquirindo ingressos às 18h30 e mesmo às 19h e fiquei imaginando que seria uma pena pagar R$ 44 para ficar por tão pouco tempo num lugar cheio de riquezas a serem exploradas. Não faça isso, internauta. Chegue o quanto antes.
2) Coma algo antes de entrar, beba água e, claro, dê uma passadinha no banheiro.
Nessa minha segunda visita, na qual permaneci por mais de 5 horas na OCA, comi apenas um pão de queijo e me arrependi amargamente!... No meio da exposição, comecei a sentir a maior fome e morri de medo de a minha cabeça começar a doer. Não repita o meu erro: forre o seu estômago, tome um copão de água e vá ao banheiro. Porque não é permitido comer nem beber coisa alguma durante a longa visita aos Esplendores do Vaticano.
Fotografia de Ana Paula~A Católica (acatolica.blogspot.com) |
Fotografia de Ana Paula~A Católica (acatolica.blogspot.com) |
3) Leve agasalho.
Devido à antiguidade de muitas peças, é claro que o ar-condicionado está a toda, a fim de preservá-las. Se você não levar um casaquinho, não vai aguentar ficar lá por muito tempo: fará uma visita correndo, só para sair da OCA e rever o calor do sol.
4) Celulares e máquinas fotográficas estão proibidos.
Quer "provar" às outras pessoas que esteve na OCA e não sabe como? Fotografe os pôsteres na entrada, os bilhetes de acesso e até mesmo os dois "Guardas Suíços" que ladeiam os "portões" que dão início à exposição. Tudo o mais que você vir, deverá guardar na memória. E no coração.
Fotografia de Ana Paula~A Católica (acatolica.blogspot.com) |
Fotografia de Sara Silveira - Controle de acesso à exposição |
Fotografia de Sara Silveira - Controle de acesso à exposição |
5) Contrate o serviço de Áudio-Guia.
Vale muito a pena. Contratei o serviço, que custa R$ 10, nas duas vezes em que estive em Esplendores do Vaticano. Diante de cerca de 20 objetos expostos - entre quadros e esculturas -, você pode ouvir comentários pertinentes e esclarecimentos interessantíssimos de padres e especialistas em obras de arte. Para os "visitantes caxias" como eu e também àqueles com sede de conhecimento, trata-se de um prato cheio. (E delicioso, frisa-se.)
Ah: um aviso informa que o visitante só pode permanecer com o rádio do Áudio-Guia por 2 horas. Entretanto, se você estiver num dia mais tranquilo, com poucos visitantes, é possível ficar com o rádio por 4 ou 5 horas, como eu fiquei!
Fotografia de Ana Paula~A Católica (acatolica.blogspot.com) |
Deixei a OCA com a mesma impressão da primeira visita: embora a apresentação do curador Monsenhor Roberto Zagnoli afirme que a história contada pela exposição é uma "com a qual todos podem se identificar", Esplendores do Vaticano é um deleite para nós, católicos apostólicos romanos, que saímos de lá com o nosso catolicismo fortalecido e cheios de orgulho - de um doce e santo orgulho - pela riqueza material e espiritual com que os séculos de história da Igreja nos brindam.
Diante das obras de arte que vemos e dos objetos que conhecemos, nossa fé é renovada.
Fotografia de Ana Paula~A Católica (acatolica.blogspot.com) |
Fotografia de Ana Paula~A Católica (acatolica.blogspot.com) |
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A dedicação de pintores, escultores e arquitetos como Michelangelo e Bernini em darem o melhor de si, para fazerem uma Basílica de São Pedro digna da grandeza de Cristo e de sua mensagem irresistível, comove. Depois da minha segunda visita à OCA, tive a vontade de oferecer o meu melhor, a fim de cumprir a minha parte na história da Igreja, que é a de todos nós, na medida em que compomos o rebanho do Bom Pastor e também lutamos para construir e merecer o Reino dos Céus.
Destaques na minha segunda visita à exposição
Assim que acionamos o Áudio-Guia, ouvimos a seguinte mensagem:
Arte e arquitetura sempre foram suporte para o culto público da Igreja, desde o início.
Na seção Iconografia Medieval, no segundo piso, um texto esclarece:
Durante a Idade Média, toda arte era devocional, e sua iconografia apresentava significados precisos. (...) Tais significados eram claros para o observador medieval.
Vistos na penumbra da Igreja Medieval, iluminados apenas por velas trêmulas, os sujeitos nos ícones pareciam ter vida. Por serem objetos de prece, meditação e veneração, eles produziam e continuam a produzir, significados a partir de sua proximidade com o divino. E, tal qual relíquias, conduziam os crentes ao sagrado.
De acordo com o Segundo Concílio Ecumênico de Niceia, do ano 787: "Aquilo que é comunicado pela Palavra se revela silenciosamente pela Imagem".
Sob o Ícone de Maria e Jesus - Têmpera sobre madeira - Congregação para a Evangelização dos Povos, Estado da Cidade do Vaticano; aparece a seguinte explicação:
... Os fiéis leem o ícone somo se lessem um texto sagrado. O poder da imagem e a mensagem que ela transmite os levam à meditação e à oração.
Outra obra que me tocou foi o Mosaico do Oratório de João VII (705-707) - Estúdio de Mosaicos da Reverenda Fábrica de São Pedro - Cópia única e original do século XXI, a partir da peça original do século VIII.
Segundo o Áudio-Guia, o que à primeira vista parece uma arte rígida se revela, ao olhar atento, cheia de nuances: pedras irregulares formam o fundo da obra, que retrata uma mulher banhando o Menino Jesus, enquanto as pedras menores, zelosamente selecionadas, compõem as personagens. Houve também o cuidado em representar sombras no rosto e no pescoço das figuras. Um primor de forma e, especialmente, de cores.
Mosaico do Oratório de João VII (705-707) - Estúdio de Mosaicos da Reverenda Fábrica de São Pedro - Cópia única e original do século XXI, a partir da peça original do século VIII - Mosaico - Congregação para a Evangelização dos Povos, Estado da Cidade do Vaticano Imagem: Guia Uol |
Como sabemos - e conforme expus no primeiro Post sobre a exposição: ... E o Vaticano está entre nós -, o imperador Constantino, "em algum momento entre 319 e 337, fechou o antigo cemitério romano para começar a obra da Basílica de São Pedro". De São Silvestre (314-335) a Sisto IV (1471-1484), os papas contribuíram para a sua conclusão.
No século XV, decorando o altar principal daquela que ficou conhecida como Basílica Antiga de São Pedro ou Basílica de Constantino, bem acima do túmulo de São Pedro, havia relevos em resina e pó de mármore retratando grandes eventos cristãos, como a Crucificação de São Pedro e o Martírio de São Paulo. De acordo com a descrição que acompanha as magníficas obras, que enchem os nossos olhos:
Estes relevos são exemplos impressionantes do estilo humanista da Renascença. Eles combinam temas dos primórdios do Cristianismo com uma nova individualidade de expressão facial, figuras com proporção clássica e perspectiva com profundidade.
A Crucificação de São Pedro do Cibório de Sisto IV (1471-1484) - Paolo Romano (1415-1470) e oficina - Original: Século XV; Molde: 2002 - Resina e pó de mármore Imagem: Guia Uol |
Martírio de São Paulo do Cibório de Sisto IV (1471-1484) - Paolo Romano (1415-1470) e oficina - Original: Século XV; Molde: 2002 - Resina e pó de mármore Imagem: Guia Uol |
Entretanto, o tempo maltratou a Basílica Antiga, que ficou em ruínas. Assim, surge a Basílica Renascentista, que podemos conhecer ao visitar o Vaticano.
Segundo um dos textos exibidos em Esplendores do Vaticano:
Em 1506, Júlio [o Papa Júlio II] autorizou a construção de uma nova Basílica de São Pedro no local da Basílica Antiga. Determinado a substituir o edifício que desmoronava e deixar sua marca em Roma, Júlio rejeitou todas as objeções daqueles que consideravam a demolição da velha igreja um ato de sacrilégio. Em 18 de abril, ele colocou a pedra fundamental, dando início a um projeto cuja conclusão levaria 126 anos - abrangendo 21 papados.
(...) [Júlio II] restabeleceu a tradição dos papas como curadores e patronos das artes.
Uma linha do tempo sobre a construção da nova Basílica nos informa quem foram, ao longo dos séculos, os arquitetos-chefe do empreendimento: Donato Bramante (1503), Rafael (1514), Antonio de Sangallo (1520), Michelangelo (1547), Della Porta (1573), Maderno (1603) e Bernini (1629). As datas referem-se ao ano em que assumiram o projeto. Pelo que apreendi, todos só deixavam a honrosa função depois da própria morte.
A propósito, conforme a exposição nos conta, Bernini decorou a nova Basílica de São Pedro em estilo barroco:
O drama e a grandiosidade são os elementos centrais da arte Barroca. Em contraste gritante com o intelectualismo da Renascença, a arte Barroca é sensual, dramática e acessível. Repleta de luz, sombra e movimento com floreios teatrais e fantasiosos, desperta as emoções e busca instigar o respeito.
Na seção A Arte a Serviço da Fé, um grande texto esclarece:
Em 1545, quando a Renascença vivia seu ápice, o Papa Paulo III (1534-1549) convocou a todos os bispos da Igreja para uma reunião em Trento, na Itália, como resposta à Reforma Protestante para discutir e determinar a doutrina e a prática da Igreja.
(...) Na reunião final (...) concluiu-se que a arte deveria estar a serviço da fé e comunicar a mensagem do Cristianismo de forma acessível às pessoas comuns.
(...) Suas diretrizes para a arte conduziam diretamente para o Barroco. A arte de Bernini estava em total harmonia com o decreto do Concílio: inspirava e educava os fiéis, era inteligente e respeitosa e incentivava e possibilitava a devoção.
Nesse ponto da exposição, duas obras me tocaram: A Virgem Maria com o Menino Jesus e o Livro nas Mãos - Atribuída a Giovanni Francesco Barbieri, conhecido como Guercino (1591-1666) - Século XVII - Óleo sobre papel e ainda Retrato de Cristo com a coroa de Espinhos (A Verônica de Guercino) - Século XVII - Óleo sobre seda. Sobre esse segundo trabalho, a explicação que o acompanha diz: "O Véu de Verônica [é] o tema favorito dos artistas barrocos".
De fato, um grande e dramático rosto de Jesus nos fita, clamando a nossa participação na dor extrema do Filho de Deus, que sangrou até a morte por cada um de nós. Depois da minha segunda visita a Esplendores do Vaticano, a face chorosa e transtornada de Cristo não saiu mais da minha mente. Um ótimo jeito de terminar 2012 e começar 2013, pensando que a minha vida tem que ser digna de todo aquele pesar.
Quanto à pintura A Virgem Maria com o Menino Jesus e o Livro nas Mãos, o Áudio-Guia nos conta que o artista antecipou um jeito de ser mãe que só se tornaria comum séculos adiante: a mãe pedagoga, que doce e pacientemente ensina ao Filho as lições da vida, da Bíblia, do mundo. Maria e Jesus, em close-up, nos deixam vislumbrar essa cena que retrata a intimidade de seu relacionamento. Lindo.
Logo no início da seção Diálogo com o Mundo, a qual tanto me atraiu, o seguinte texto pode ser lido:
Por séculos, a Igreja - no mesmo espírito das missões originais de Paulo - tem participado de um intercâmbio contínuo com o mundo fora de Roma por meio de iniciativas missionárias, de atividades de ensino e do diálogo religioso tanto com Cristãos quanto com não Cristãos.
Desse modo, em 1627, o Papa Urbano VIII (1623-1644) construiu o Colégio Urbano de Propaganda Fide Urbano VIII, cujo objetivo consistia em "treinar missionários para transmitir a mensagem da Igreja Católica além das fronteiras do mundo Cristão". O texto continua:
Além de disseminar a mensagem religiosa da Igreja, o trabalho da Propaganda Fide documentou sociedades e religiões por todo o mundo e inspirou a produção de arte devocional em muitas culturas.
Como exemplo, Esplendores do Vaticano traz o interessante Terra Australis Quinta Pars Orbis: Primeiro Mapa Geográfico da Austrália - Frade Vittorio Riccio, O.P. - 1676 - Papel - Congregação para a Evangelização dos Povos, Estado da Cidade do Vaticano.
A descrição ao lado nos conta: "Conforme seu mapa [o de Frade Vittorio Riccio] esclarece, os missionários não estavam apenas levando o Evangelho para além das muralhas de Roma, mas também registrando informações sobre territórios e povos desconhecidos na Europa".
Na subseção O Diálogo, sob uma foto de João Paulo II (1978-2005) cumprimentando Dalai Lama, aparece uma frase do saudoso Pontífice, hoje Beato João Paulo II:
Em vez de se surpreender com o fato de que a Providência permita uma variedade tão grande de religiões, devemos, antes, ficar surpresos com os muitos elementos comuns que podem ser encontrados nelas.
E, mais adiante: "Os primórdios dessa ideia podem ser encontrados no primeiro documento do programa da Congregação para a Propagação da Fé, publicado para os missionários pelo Papa Gregório XV em 1662".
Próximo ao painel com esses textos, está uma Carta para o Papa Pio IX (1846-1878) - Cristãos chineses - 1847 - Seda Vermelha - Congregação para a Evangelização dos Povos, Estado da Cidade do Vaticano. Trata-se de uma carta para o Sumo Pontífice daquela época, solicitando a resolução de uma disputa local. Uma curiosidade: ela foi "escrita em seda vermelha, um material tradicionalmente utilizado somente para correspondências com o imperador".
No piso inferior, já à saída do evento, nós nos deparamos com a seção Os Sucessores de Pedro: Retratos Pontifícios. O texto que nos introduz nesse espaço, entre outras coisas, diz:
Na Idade Média, muito antes da invenção da prensa tipográfica, os Cristãos queriam ver imagens do papa. A tradição da pintura de retratos teve início com João VII (705-707), que encomendou imagens de si próprio para as igrejas.
Os retratos de Pietro Cavallini (~1240-1330), pintor dos afrescos medievais que decoravam a Basílica de São Paulo Extramuros antes do incêndio do século XIX, destacam-se. De acordo com a informação que acompanha algumas das obras que sobreviveram ao incidente (que se deveu a um funcionário distraído que saiu da igreja, e deixou uma vela acesa): "A naturalidade de seu estilo exerceu grande influência no trabalho de Giotto".
Telésforo (125-136), retrato papal da Basílica de São Paulo Extramuros - Obra de Pietro Cavallini (~1240-1330) - Imagem: Guia Uol |
Outro retrato que me chamou a atenção foi o de São Pio X (1903-1914) - T. Senatori - 1912 - Óleo sobre tela - Congregação para a Evangelização dos Povos, Estado da Cidade do Vaticano. A inscrição nos diz: "O pequeno quarto ao lado da Capela Sistina hoje recebe o nome de Quarto das Lágrimas, em virtude da reação emocional que ele teve ao ser eleito".
Adiante, numa seção inteira dedicada a João Paulo II, encontramos um poema de próprio punho daquele que se dizia "Todo de Maria". Datado em 15 de agosto de 1990 e escrito em italiano, a tradução em português ficou assim:
Ave, Mãe do Redentor,
reluzente ícone da Igreja,
nossa mãe e irmã
ao longo do caminho da fé.
Contigo, o unânime hino de louvor
dirigido ao Senhor
surge no Oriente e no Ocidente.
A esperança revive por ti
além do milênio que chega ao fim
na direção do novo que está chegando.
Misericordiosa, implore por nós:
o Espírito de seu Filho,
a sapiência do coração,
dias de paz.
Poesia Manuscrita do Beato João Paulo II, Papa (1978-2005) - Beato João Paulo II, Papa (1978-2005) - A Festa da Assunção, 15 de agosto de 1990 - Papel - Coleção Particular, Estado da Cidade do Vaticano Imagem: Guia Uol |
A seção Papa Santificado João Paulo II encerra a brilhante exposição, retomando o começo: os sucessores de São Pedro efetivamente cumpriram e cumprem, em todos os tempos, a missão que Jesus Cristo lhes confiou:
"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mt 16, 15).
Segundo as informações que Esplendores do Vaticano disponibilizam aos visitantes a respeito do Beato polonês, que foi o Pontífice que mais viajou na história do papado (foram 129 países visitados, conforme a imprensa): "As viagens de João Paulo redefiniram a missão Paulina de ir além de Roma em um período de comunicação de massa".
Caro internauta d'A Católica: não espere muito para visitar a mostra e reaquecer o seu catolicismo, tal e qual aconteceu comigo. Se jogue!... Esplendores do Vaticano é apaixonante. FELIZ 2013!
P.S. Meus comentários a outros destaques da exposição, como as duas Pietàs de Michelangelo, você confere no Post ... E o Vaticano está entre nós. Boa leitura!