17 de agosto de 2013

1, 2, 3 e... Já: A CATÓLICA faz 3 anos!


Blog celebra a data refletindo sobre o emblemático número 3
e (imagine só) um programa de TV de sucesso no Brasil: A Fazenda

Imagem de Alvaro-SJC

O Blog A Católica faz aniversário. Três aninhos singelos. Só o começo. (Eu espero.) E, para brincar de pensar - coisa que adoro -, comecei a trazer à tona tudo o que me remete ao número 3. Vejamos...

... Aos 3 anos de idade, pela 1ª vez, segurei um bebê nos braços - é só conferir o Post Para o Menino de Sampa: Tio Dut. Aos 3 anos de idade, aquela que viria a se tornar a minha melhor amiga - vide outro Post do Blog: Minha melhor amiga ficou mais velha - impediu a mim e a minha irmã, Andréa Cristina, então com 9 e 8 anos de idade, de brincar com os brinquedos que ela havia acabado de ganhar de aniversário! Uma pirralha dizendo "Não" a duas crianças maiores!...

Mais números 3: quando se acha "uma lâmpada mágica" e se esfrega a danada bem, bem mesmo, surge "um Gênio" e temos direito a 3 pedidos. Os porquinhos da historinha são 3: o primeiro fez uma casa de palha; o segundo, uma de gravetos e o terceiro, mais trabalhador, uma de tijolos. As fadas da Bela Adormecida, que tentaram reverter o feitiço da fada malvada, eram 3. Você se lembra de mais alguns números 3?

Quando São Longuinho nos ajuda a encontrar algo, temos que dar 3 pulinhos. (Há quem dê 3 gritinhos.) Quando apostamos corrida, dizemos: "É 1, é 2, é 3 e é... Já!". Uma refeição completa é feita de 3 partes: entrada, almoço (ou jantar) e sobremesa. E não posso me esquecer do que me remete ao 3 e de que diariamente me lembro ao fazer o Sinal da Cruz, qual seja, a Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.

Há também Os 3 tenores: Plácido Domingo, José Carreras e Luciano Pavarotti. E Os 3 Patetas do cinema. No pódio olímpico, na Fórmula 1, em qualquer modalidade esportiva, só há lugar para 3 lugares: O primeiro, o segundo e o terceiro. Os demais só recebem pontos ou medalhas de participação. Três, portanto, é um número emblemático. Não digo que melhor do que os outros, porém, especial.

Agora, uma alusão bem atual. Tola, fútil, mas que está "na boca do povo" aqui no Brasil.

Nos anos 1980, havia no meu país 3 supermodelos: Luíza Brunet, Xuxa e Monique Evans. Até hoje elas "estão na mídia", ou seja, são notícia, frequentemente aparecem lindas e bem-vestidas nos noticiários. As 3 tiveram 3 filhas que estão entre a adolescência e a faixa dos 20 e poucos anos de idade. Luíza é mãe de Yasmin Brunet; Xuxa, de Sasha Meneghel e Monique, de Bárbara Evans.

Yasmin e Bárbara são modelos e Sasha, além de posar para fotos e desfilar como elas, também joga vôlei.

Justo Bárbara, na minha opinião a mais bonita e simpática dentre as 3 jovens, acabou por escolher participar de um reality show chamado A Fazenda, que reúne celebridades que estão desempregadas e desesperadas por dinheiro. Nota: sua mãe Monique Evans já havia participado de duas edições anteriores do programa.

A modelo Bárbara Evans - Fotografia de Barbara Evans

Por um prêmio no valor de R$ 1 milhão ou R$ 2 milhões, como nesta edição de 2013, dado apenas a um único vencedor, quase duas dezenas de participantes famosos (ou quase-famosos) se dividem em grupos, distribuem tarefas entre si - cuidar dos animais, limpar a casa, cozinhar - e lutam para ser "o fazendeiro da semana", aquele que tem o direito de não ser indicado à "roça", onde correria o risco de ser eliminado pela votação do público, permanecendo "no jogo" por mais tempo.

Há muita briga e confusão. Vislumbre: um aglomerado de gente convivendo ora dentro de um único quarto, ora em um celeiro, com tudo o que a convivência humana envolve: antipatias, diferenças, mas também empatias e desvelos. O caráter de todos é posto à prova. Por R$ 2 milhões, uns se fazem de bonzinhos, outros mentem; há aqueles cuja tática é tirar os outros do sério, através de provocações - pela frente ou pelas costas.

Por não haver roteiro (pelo menos é nisso que os que estão por detrás da atração querem nos fazer crer), tudo pode acontecer.

Como nessa semana, quando 2 participantes - dentre eles, o namorado de Bárbara Evans - trocaram cusparadas um na cara do outro. Dezenas delas. Não me lembro de haver visto baixaria maior na TV. Fui dormir me sentindo agredida e perplexa com esta realidade: não há mais cavalheiros. Nem damas. Explico: antes de dar e de ganhar as cusparadas, a moça que se envolveu na pendenga, uma tal de Andressa, havia proferido centenas de palavras de baixo (baixíssimo) calão. Que cena horrível: uma mulher embriagada vociferando palavrões vestida só de blusa e calcinha. Meu Deus! Nem ela própria se respeita... (Como alguém pode respeitá-la?)

Que pena: vivemos num tempo em que mulheres
arrostam homens de igual para igual, incluindo nas baixarias.
Não há mais damas nem cavalheiros...

A jaunty couple depicted in a hand-colored plate
from Almanach der neuesten Moden auf das Jahr 1816 (Vienna)

Como se não bastasse o desapontamento ao me dar conta de que a linda e doce Bárbara Evans, que podia estar se dedicando a uma carreira brilhante como modelo internacional, perde o seu tempo envolvida em um programa tão bobo, que não acrescenta nada; a nova edição de A Fazenda me reservou outro espanto: as mulheres estão feias. Feiíssimas.

Porque existe uma piscina e a hora do banho é mostrada aos telespectadores, notei que a grande maioria das participantes da atração estão com um formato estranho do corpo. Não bastasse a moda do silicone nos seios ter tornado o tronco das brasileiras enorme (as próteses estão cada vez maiores), a nova "onda" agora é deixar as coxas imensas. É a chamada "mulher-rã", conforme a comparação do sempre divertido Dr. Rey, em entrevista ao apresentador Danilo Gentili, no programa de TV Agora é Tarde, da Band.

Este estímulo à fixação com o próprio físico é algo que os reality shows compartilham. Assim como o Big Brother Brasil, A Fazenda também tem uma "bendita" academia de ginástica, onde a grande maioria dos participantes passam boa parte de seu tempo: correndo, pulando, levantando peso, rolando em bolas imensas. Malhando. Malhando nos 2 sentidos: o corpo e... A vida e o comportamento das outras pessoas.

Fico me perguntando: por que não criar um cantinho de livros? Uma estante que seja? Não estou nem falando de livros de 200 nem de 300 páginas. De 70 a 100, no máximo. Que seja.

Por que todas as provas para ser "fazendeiro" têm que envolver força, velocidade ou sorte? Por que não, alguma inteligência semântica - só para variar? Por que não propor a leitura de um trecho da Bíblia (a Rede Record, que exibe A Fazenda, pertence a um pastor evangélico) e, em seguida, a interpretação do trecho bíblico como um desafio que valeria imunidade, a fim de o vencedor não ser votado na "roça" daquela semana?

Por que não estimular "conhecimentos gerais"? Por que não dar às equipes, já que os "peões" estão divididos em grupos, um dia para memorizar alguns fatos geográficos ou históricos e, em seguida, responder a perguntas, valendo a chance de participar da disputa da tal "prova da chave" (que dá direito a abrir um baú com envelopes que conferem alguns privilégios)? Por que não estimular o cérebro um pouco? Por quê?

Муки творчества - 19th century - Leonid Pasternak

Estou chegando à conclusão de que pensar, acumular conhecimento e interpretar a realidade a partir dele, repartindo os frutos desse esforço, como instava São Tomás de Aquino, é mesmo REVOLUCIONÁRIO.

Tão revolucionário, que os meios de comunicação de massa, que mais faturam com os anunciantes e dependem dos poderosos (políticos, banqueiros e empresários), não nos estimulam a pensar. Parecem querer nos entorpecer com questões tolas de novelas mal-escritas, repletas de personagens torpes - vide Amor à Vida, da Rede Globo de Televisão. E cusparadas, "mulheres-rãs" e traição de marido de participante de reality show.

Outra coisa: Deus está de fora.

A Fazenda não mostra os "peões" fazendo o Sinal da Cruz, abrindo a Bíblia, segurando o Terço, nem rezando. (Se mostra, não vi.) Por mais que cultuem o próprio corpo e estejam de olho no prêmio de R$ 2 milhões, duvido que não tenham fé e que, em nenhum momento, tenham demonstrado isso. Por que a edição do programa não exibe (ou não exibe com a merecida ênfase) essas imagens? Por que a tendência de banir a religiosidade?

Cusparadas e palavrões são permitidos, vão ao ar embrulhando o nosso estômago. Porém, orações e Sinal da Cruz não. Por quê?

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No entanto, este Post é sobre os 3 aninhos do Blog A Católica!

E justo quando vou comentar sobre Esta Data Querida, serei breve. Espero que não se importe, já que me delonguei por demais neste Post de aniversário.

Assim, caso se encaixe em algum (ou em mais de um) agradecimento a seguir... Sinta-se abraçado(a) por mim!

Obrigada a você, que não hesitou e assinou o FEED do Blog. Leitor(a) fiel, hum?
Obrigada a você, que fica sabendo dos novos Posts por e-mail.
Obrigada a você, seguidor(a) pelo Blogloving'.

E obrigada aos novos ADORÁVEIS Gourmets d'A Católica:

Videoteca Católica;
Lylian Boiteux;
Áureo Tavares de Araújo Netto;
eligelavida;
Amigos Por Um Sergipe Melhor;
blograngel;
Patricia;
Maykiin;
Leny Iwatani e
Meri Pellens.

Obrigada também a todos os outros, que seguem sendo ADORÁVEIS Gourmets e aos quais já agradeci, nominalmente, nos aniversários anteriores! (Vide a categoria Celebração.) É uma honra ser acompanhada de pertinho por cada um de vocês! Valeu mesmo!

Quero deixar ainda um agradecimento especial a você, que ousou me dar a IMENSA SATISFAÇÃO de comentar em algum Post do Blog A Católica. Obrigada, obrigada, obrigada. Em especial, quero agradecer à internauta Marcela, de SP. Obrigada por cada uma de suas incríveis participações!... E por ser leitora do meu trabalho, mesmo quando não comenta. Sinta-se livre, à vontade e bem-vinda. Sempre.

Fico por aqui.

Até o próximo desafio. A próxima inspiração. O próximo Post.

Que Deus nos abençoe.

E que, pela intercessão de Nossa Senhora, Ele siga abençoando o trabalho desenvolvido n'A Católica. E a sua vida, caro(a) internauta.

E VIVA OS 3 ANINHOS DE EXISTÊNCIA NA BLOGOSFERA!!!

Saúde e Paz!!

"Feliz Aniversário" (em inglês) - Fotografia atribuída a Ed g2s


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