Tela: Portrait of Marguerite van Mons (1876-1919) - 1886 - Théo Van Rysselberghe |
Escrito em São Paulo - 18 de junho
Bateram a porta.
Pra quê?
Pancada alguma
reverte o curso
do leite.
Enfeite caiu.
Lustre tremeu.
Ácaro voou.
Blam.
Som
não abafa partida.
Não devolve chegada.
No estouro da manada,
se foge do vento.
Pega o terço,
cata o milho.
Respira. Espera.