22 de setembro de 2014

Tarde branca

Tela: Wanderer above the sea of fog (1817), Caspar David Friedrich

Tarde branca
chapa sem imagem
nem moldura
folha não revelada
que esgazeia a paisagem.

Tarde branca
neblina que revela
ânsias acesas
de fumaças débeis
que jamais queimarão.

Tarde branca
arma sem cabo nem gume
que ao olhar
é inofensiva,
mas corta fundo.


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Atribuição: Ana Paula Camargo (acatolica.blogspot.com).
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