Tela: Painting lips (1794), Utamaro Kitagawa |
Não sei qual foi
o critério,
mas a intenção sobeja.
Não é visível
o que toca.
Contemple o quadro:
certo ou torto
a maravilha
está além da moldura.
A força magnética
não é concreta -
mas quem a nega?
Rota ou bela
não é a cor do batom
que fascina.
É a aura do lábio
que imana: "Vem".