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Neste Post: 1 conselho do Pe. Paulo Ricardo; 2 livros sobre o Papa.
E mais: Leonardo Boff, Hans Küng e Marcel Lefebvre...
Imagem: Cardinal Joseph Ratzinger (Pope Benedict XVI since 2005) on May 10, 2003 in Poland
Picture taken by Janusz Stachoń and released under CC-BY license by Szamil (www.szczepanow.pl) |
As palestras do
Padre Léo eram imperdíveis - tenho mais de 100 delas. As do
Professor Felipe Aquino, sobretudo quando fala de família, dogmas e história da Igreja, também. Outro orador que há muito tempo tem me cativado é
Padre Paulo Ricardo. Quando ele participa de algum acampamento na
Canção Nova, transmitido ao vivo pela TV, é bom prestar a atenção.
Em 27 de outubro do ano passado (2012), o sacerdote falou durante um acampamento da
Pastoral da Sobriedade. O interessante é que seu discurso abordou Cristo, santidade - especialmente a santidade de
Padre Pio - e o amor à Igreja Católica: "Você olha a vida do Padre Pio e vê que Jesus Cristo está vivo na Igreja Católica"; "Cristo era sofrido e padecido nele".
O que me chamou a atenção na palestra foi a orientação que Padre Paulo Ricardo deu àquelas pessoas que gostariam de retornar à Igreja ou que gostariam de incentivar que outros voltem pra ela: "Antes de ir aos
Evangelhos, que podem ser lidos como algo histórico, datado, leia a vida dos santos primeiro"; "Se existe uma história que vale a pena ser contada é a história dos santos".
Achei esse seu conselho magistral, porque o coloquei em prática
anos antes. Foi exatamente assim que retornei à Igreja Católica: lendo vida de santos entre os anos de 2005 e 2007.
Li, por exemplo, as biografias de
Santa Teresa de Ávila, de
Santo Antônio e voltei a rezar para
Santo Expedito. Costumo dizer que esses três santos me conduziram de volta à Igreja, levando-me pelas mãos, pelos exemplos de suas histórias. (A propósito, escrevi um Post a esse respeito:
A mídia devia dar mais espaço à vida dos Santos.) Só então eu busquei a Bíblia, incentivada pelo valiosíssimo método de leitura e estudo do
Monsenhor Jonas Abib - conforme relato em outro Post d'
A Católica:
É fácil ler a Bíblia!.
Há ao menos 1 ponto em comum a todos os santos, cujas biografias eu li: todos
viviam de amores pela Igreja Católica. Pensei comigo mesma: "Se santos que eu tanto admiro, cujas vidas são um exemplo eloquente de entrega ao próximo, de dedicação a viver a mensagem de Jesus Cristo, se esses santos amavam tanto a Igreja, defendendo-a, ela só pode mesmo ser digna de ser amada!...".
Pois é justamente isso o que a vida de Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, mostra: a Igreja Católica merece ser amada.
Recentemente, terminei de ler dois livros, um em seguida ao outro:
Bento XVI - O Guardião da Fé (Record, 2006), de Andrea Tornielli, e
Itinerário Teológico de Bento XVI (Editora Ave-Maria, 2006), de Dom João E. M. Terra, SJ.