Tela: Yokugo no onna (1915), Goyō Hashiguchi |
Não dá pra ver no escuro
o pedacinho do prédio em frente.
Nem a linha da Serra
nem as árvores da rua
nem o quintal vizinho.
Os gatos não cruzam
gatunos não bolem
cães não ladram nem correm.
Saio do banho, semblante sombrio:
pra quê espelho?
Lá fora reflete bem meu feitio.