Assistir ao Intervenção do canal A&E e ler Diário de uma (ex-) JOGADORA me fizeram ver que minha cruz é de isopor. E a sua? (Fotografia de Abbey Hendrickson) |
Eu tenho TV a cabo. Você tem? É claro que meu marido Farney e eu não temos todos os (bons) canais, porém, de vez em quando, certamente para conquistar mais clientes para a maioria dos canais, a NET - empresa que contratamos - disponibiliza um, dois, três ou até cinco que não assinamos. É uma ótima oportunidade de assistir a programas interessantes como Intervenção, exibido nas noites de quartas-feiras pelo A&E.
Como explico na página About deste Blog, gosto muito de observar o comportamento dos seres humanos. Não tem gente que gosta de árvores, de orquídeas, de peixes, de discos? Eu gosto de livros e de gente. Ver como as pessoas ao meu redor (ou nem tão ao meu redor assim) e eu mesma nos comportamos frente aos momentos felizes ou trágicos me fascina. Reuniões de família são um prato cheio para mim. Admito.
Sim. Intervenção não deixa de ser um reality show. Contudo, há duas grandes diferenças: 1ª) não é um reality "novela", que faz com que o telespectador tenha que acompanhar o desenrolar do programa por dois ou três meses, para ver no que vai dar e 2ª) não há um prêmio espetacular em dinheiro. O máximo que o principal participante do Intervenção recebe é a oportunidade de se internar em uma boa clínica, a fim de "se livrar" de algum vício: cocaína, crack, álcool...
Ah: acho que não expliquei direito.
Intervenção é um programa de uma hora de duração que exibe a vida de uma pessoa viciada em alguma droga, incluindo a vida daqueles que convivem com ela e têm que lidar com a sua doença: pais, filhos, esposa, marido, namorada... Há histórias que aconteceram nos Estados Unidos e até mesmo aqui no Brasil. É muito forte, porque mostra a pessoa se drogando. Cheirando pó, encharcando-se de bebida alcoólica... E os parentes chorando, rezando, sofrendo muito.