Imagem: Nuda veritas (1902), Gustav Klimt |
Precisava ser tão bruta?
Arrancar da língua a palavra
tornar branco o rubro?
Dobrar arbítrios
impor seu jugo?
Esmagar a esperança última?
Arrebatar de uma vida triste
o contentamento único?
Tudo isso, de cetro em punho.
Seus vassalos estendem à frente
- sem escrúpulo -
o que até quem não quer ver
reconhece num segundo.