Tela: Мечты (1894), Vasily Polenov |
Assim gosto de pensar:
nada é perdido.
Tudo o que deixei na terra
ora fofa, ora árida
da vida
de algum modo vai aflorar
e oferecer
uma maçã pra morder
uma sombra pra formiga
palha
pro escaravelho recolher
ou pro cigarro do matuto
que fita nas nuvens
os encantos dela,
enquanto pita.